Edemar Cid Ferreira teve uma carreira notável no setor bancário, destacando-se como dirigente do Banco Santos. Além disso, sua paixão pelas artes o levou a importantes posições e contribuições no campo cultural, como a presidência da Fundação Bienal e a organização de exposições de renome internacional. 

Ele recebeu reconhecimento por sua gestão e implementação de conceitos modernos de administração, contribuindo para o crescimento do Banco Santos. Sua atuação também foi celebrada em eventos, revistas e entidades institucionais, destacando seu impacto nas áreas de desenvolvimento econômico, cultura e aproximação entre os povos.

[Perfil Edemar]

Edemar Cid Ferreira, um renomado banqueiro brasileiro e entusiasta das artes, nasceu em 1943 na cidade de Santos. Desde seus estudos secundários nos colégios Santista dos Irmãos Maristas e Canadá, Edemar já demonstrava um interesse ativo na política estudantil, promovendo cursos culturais e incentivando as artes plásticas e o teatro no Centro dos Estudantes de Santos. Durante essa fase, ele teve a oportunidade de colaborar com o renomado teatrólogo Plínio Marcos na encenação de sua primeira peça, intitulada “Barrela”, onde atuou como ator ao lado de Marcos. Infelizmente, a peça foi censurada após apenas duas apresentações, ainda antes do regime militar.

 

Em 1963, Edemar foi aprovado em um concurso para o Banco do Brasil. Dois anos depois, ele recebeu uma bolsa de estudos da GATT, órgão da ONU, o que o levou a viajar para países como Austrália, Nova Zelândia, Canadá e Japão. Após retornar, ele continuou trabalhando no Banco do Brasil por quase seis anos antes de decidir deixar a instituição. Em 1969, adquiriu a carta patente de uma corretora e fundou a Santos Corretora de Câmbio e Valores em homenagem à sua cidade natal. Durante os primeiros anos de operação, a corretora especializou-se no câmbio de moedas estrangeiras, especialmente aquelas resultantes de operações de exportação de café. Além disso, Edemar prestou assessoria a empresas interessadas em se estabelecer nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, em busca de incentivos fiscais. Foi durante essas viagens que ele conheceu Márcia Costa, filha do então senador maranhense Alexandre Costa, com quem se casou. [Link Edemar Emprendedor]

 

Em 1989 Recebe a carta patente de Banco Múltiplo para o Banco Santos S/A, que teve uma trajetória marcada por momentos de sucesso e sendo reconhecida como uma instituição financeira relevante no mercado brasileiro, demostrando a capacidade de gerenciamento e estratégica liderada por Edemar. [link sobre o Banco Santos]

Enquanto trabalhava no mundo das finanças, Edemar nutria uma paixão pela arte e começou a colecionar obras, aprofundando seu conhecimento e prestígio nessa área. Sua dedicação e envolvimento levaram-no a assumir o cargo de vice-presidente dos Patronos do Teatro Municipal em 1990, ao lado de José Ermírio de Morais. [link Edemar e sua Paixão pelas Artes]

Em 1993, ele assumiu a presidência da Fundação Bienal, uma posição de destaque no cenário artístico. Após o sucesso de duas edições da Bienal, Edemar criou a Associação Brasil 500 Anos em 1998, com o objetivo de celebrar o aniversário do descobrimento do Brasil. [link Edemar e a Bienal]

Em 2000, por meio dessa organização, ele realizou a Mostra do Redescobrimento, a maior exposição já realizada sobre a cultura brasileira, como parte das celebrações dos 500 anos do país. No mesmo ano, fundou a BrasilConnects, uma empresa especializada na organização de grandes eventos culturais, trazendo ao Brasil exposições renomadas internacionalmente, como “Os Guerreiros de Xi’an”, “Arte Russa”, “Picasso” e “Parade”. [Link Edemar e Brasil Connects]

Em reconhecimento aos conceitos modernos de administração implementados por Edemar, que levaram ao notável crescimento do Banco Santos e das empresas do grupo, ele foi homenageado como Personalidade de Vendas do Ano em 2003 pela Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB). No mesmo ano, recebeu destaque na revista Isto É na categoria Cultura, por sua contribuição para a divulgação do patrimônio cultural do Brasil. Além disso, foi agraciado com a Medalha Tiradentes pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro em reconhecimento aos seus serviços prestados no desenvolvimento econômico, cultural e na aproximação entre os povos. [Link Clipping Edemar]